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Associação contesta PMVV - "Não será o maior piso do ES. Reajuste é menor que as perdas e progressões estão congeladas"

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A Associação dos Profissionais da Educação de Vila Velha (APEVV), APEVV contesta a narrativa oficial de que Vila Velha passará a ter o maior piso do magistério no Espírito Santo. A APEVV aponta que o salário inicial para professores com ensino superior no governo estadual é de R$ 3.412,00 — superior ao novo vencimento municipal de R$ 3.215,00. “A expectativa era de que Vila Velha liderasse em valorização, mas isso não se concretizou no nível inicial”, declarou a associação.


A entidade destaca ainda que esse salário inicial sofreu um reajuste de 8,58%, e não recompõe as perdas inflacionárias de cerca de 14% acumuladas nos últimos anos. Além disso, ainda denunciam que o aumento não será retroativo a janeiro, o que, segundo a associação, intensifica o prejuízo financeiro dos profissionais.



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O Projeto de Lei nº 034/2025, aprovado pela Câmara de Vereadores de Vila Velha na última segunda-feira (13), promete reajustes salariais de até 48,06% para os professores da rede municipal. A proposta, de autoria do prefeito Arnaldinho Borgo, atualiza o Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) do Magistério e entrará em vigor a partir de dezembro. Apesar da comemoração oficial, a medida foi duramente criticada pela Associação dos Profissionais da Educação de Vila Velha (APEVV), que aponta distorções, perdas acumuladas e retrocessos na carreira docente.


Segundo a prefeitura, os novos salários posicionam Vila Velha como o município com os maiores vencimentos da categoria no Espírito Santo. Professores com doutorado (nível VII) passarão a receber R$ 6.712,00, um aumento de 41,01% em relação ao valor anterior de R$ 4.759,84. No último estágio da tabela, esse valor pode chegar a R$ 13.644,10. Já os professores com mestrado (nível VI) terão salários de R$ 4.858,50, e os com pós-graduação (nível V), R$ 3.729,00. Para os graduados (nível IV), o vencimento será de R$ 3.215,00.



Piso


Outro ponto levantado pela APEVV é que o município não pagava corretamente o piso nacional do magistério (R$ 3042 para 25h), recorrendo a complementos e gratificações para atingir o valor mínimo. “As perdas se acumulam ainda mais quando se considera que o piso não era pago de forma direta, mas por meio de somatórios que mascaravam a remuneração real”, afirmou o professor Vinicius Machado, um dos diretores da entidade.


Além das críticas ao reajuste, a APEVV denuncia o congelamento das progressões na carreira, previsto no novo plano. “A questão central não foi o aumento, mas sim as mudanças no PCCV, na nossa carreira. É isso que temos que analisar agora com calma”, afirmou a entidade.





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