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⚠️ Biólogo alerta sobre cobras peçonhentas em Praia de Itaparica


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O vice-presidente do Conselho Regional de Biologia (CrBio), mestre em Biologia Animal, Daniel Gosser Motta, em entrevista à nossa equipe, fez um alerta sobre o registro de duas espécies de cobras peçonhentas nas restingas do calçadão da Praia de Itaparica, em Vila Velha. A presença desses animais representa risco à população, especialmente para quem circula pela área de vegetação nativa.


Confira aqui video das cobrasna Praia de Itaparica


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🐍 Espécies identificadas


- Phylodrias patagoniensis

- Nome popular: _cobra-parelheira_

- Endêmica da América do Sul, pode atingir até 1,5 metro de comprimento.

- Possui dentição inoculadora de veneno localizada no fundo da boca.

- Apesar de não haver registros de mortes por acidentes com essa espécie, em caso de picada, é fundamental procurar atendimento médico imediato.



Phylodrias olfersii

- Nomes populares: _cobra-verde_ ou _cobra-cipó_

- Também endêmica da América do Sul, pode chegar a 1 metro de comprimento.

- Apresenta dentição inoculadora de veneno no fundo da boca.

- Há registro de um caso de óbito na literatura científica. Em caso de acidente, o socorro médico deve ser acionado com urgência.





🚨 Risco e orientação


Segundo o biólogo, embora o mecanismo de inoculação de veneno dessas espécies esteja localizado no fundo da boca, há risco real de acidentes com humanos. Ele reforça que as cobras podem se deslocar da restinga para a areia da praia — especialmente a _cobra-parelheira_, que já foi vista próxima à água do mar em registros anteriores.


“O alerta é claro: ao passar pela restinga, não mexa com esses animais. Mantenha distância e acione os órgãos ambientais em caso de avistamento”, orienta Daniel Gosser Motta.




O que fazer


A orientação é que os banhistas não manipulem animais silvestres e que acionem guarda-vidas ou qualquer autoridade policial. "O serviço de resgate pode ser solicitado por meio da Ouvidoria Municipal (162) ou direto no Ciodes (190), para a Polícia Militar Ambiental", finaliza.


Em caso de acidente com animal silvestres, deve-se acionar o Samu (192) ou buscar atendimento médico o mais rápido possível.


Cátia Lisboa, secretária de saúde de Vila Velha, orienta que a pessoa seja encaminhada a um pronto atendimento, de preferência o PA de Cobilândia.

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