Canela-verde leva aos teatros do Rio de Janeiro drama espiritual sobre suicídio e redenção

Estreia em agosto, no Rio de Janeiro, a segunda temporada da peça “Um Suicida a Caminho da Luz”, produção dirigida e adaptada pelo médium Eduardo Baptista, com assistência de Dja de Paula. A montagem narra a trajetória espiritual de um homem que, após cometer suicídio, enfrenta os desafios e consequências dessa escolha, tanto para sua alma quanto para os entes queridos que ficaram na Terra.

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Inspirada em uma carta ditada pelo espírito Baltazar, a peça reúne um elenco sensível à missão de abordar um tema delicado com respeito e profundidade. O enredo se desenrola no contexto da transição entre as décadas de 80 e 90 — conhecida como a “década colorida” — quando o Brasil vivia uma grande crise econômica e os laços sociais se mantinham através dos encontros presenciais.

A narrativa gira em torno de sentimentos universais: amor, ódio, perdão, fé e redenção. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 700 mil pessoas cometem suicídio a cada ano — uma morte a cada 40 segundos — tornando urgente o debate e a sensibilização sobre saúde mental e espiritualidade.

Entre os atores está o canela-verde Luan Coradini, que interpreta dois papéis significativos na obra: Cadu, amigo do personagem principal, Roberto, e o Médium, líder do Centro Espírita responsável por orientações espirituais.

“Entrei nessa temporada renovada e faço dois personagens importantes. Seria um prazer levar essa peça ao Espírito Santo, onde há tantas casas espíritas e pessoas abertas ao tema”, afirma Luan.

"O Médium no Kardecismo é um instrumento de amor e luz entre os dois mundos o material e o espiritual. Sua sensibilidade espiritual não é um dom, mas uma responsabilidade que ela assume com humildade, estudo e disciplina. Conectada ao Evangelho e ao exemplo de Jesus, ela compreende que sua missão é servir, consolar, esclarecer e auxiliar tanto os encarnados quanto os desencarnados." destaca material de divulgação da peça.

Com elenco formado por nomes como Marcello Thadeu, Dja de Paula, Eduardo Baptista, Natasha Hoffemann, Bárbara Ós, Beatriz Ferretti e Carol Motta, a peça emociona e provoca reflexões profundas sobre dor, espiritualidade e cura.

A produção aguarda convites para apresentar a obra no Espírito Santo, onde a conexão espiritual e o engajamento do público já despertam interesse dos organizadores.