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Marido denuncia ataques homofóbicos à sepultura de Leandro Medice. "Não merecemos passar por isso"

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Mais um episódio de vandalismo e homofobia atingiu a sepultura do cardiologista Leandro Medice, em pleno cemitério particular.


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João Paulo Martins, viúvo do médico, relatou nas redes sociais que encontrou o local novamente violado: a foto do casal foi rasgada, flores arrancadas e o jardim, plantado com carinho no Dia de Finados, destruído.


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"Fui cuidar das plantas e encontrei mais um ato de crueldade... É uma dor imensa ver tanto desrespeito. Replantei tudo de novo. Que sua paz permaneça, apesar de tudo. Quem ama, cuida", desabafou João Paulo, que completou 1 ano e 6 meses de luto pela perda trágica do companheiro.
Leandro Medice e João Paulo Martins.
Leandro Medice e João Paulo Martins.

O caso já está sendo investigado pelas autoridades competentes com a colaboração do cemitério localizado na Serra.





Leandro faleceu em maio de 2024, aos 41 anos, após um mal súbito enquanto atuava como voluntário no socorro às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Desde então, João Paulo tem mantido viva a memória do marido com amor e cuidado, mesmo diante de repetidos ataques.


"Não sei o que leva alguém a tamanha covardia... talvez seja homofobia. Mas que Deus tenha piedade dessa pessoa cruel", completou.
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Desde 2019, o STF reconhece a homofobia como crime, enquadrada na Lei do Racismo (Lei nº 7.716/89), com pena de um a três anos de reclusão e multa. Em certos casos, os atos também podem ser classificados como injúria qualificada. Denúncias podem ser feitas pelo Disque 100, pelo 190 (em caso de flagrante) ou diretamente nas delegacias especializadas.


A revolta é crescente diante da repetição dos ataques. A luta agora é por justiça, visibilidade e respeito à memória de Leandro Medice — e ao amor que ele viveu em vida.




O caso reforça a urgência do combate à homofobia e à violência simbólica que atinge não só vivos, mas também a dignidade dos que partiram.

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