Morador em situação de rua agressivo é abordado, mas não é preso: entenda os limites legais
- Redação

- 30 de jun.
- 2 min de leitura

Moradores de Vila Velha (ES), seguem alarmados com os episódios de violência protagonizados por um homem em situação de rua que, segundo várias denúncias, tem agredido motoristas e pedestres.
Um vídeo gravado neste final de semana deixou muita gente revoltada ao mostrar agentes da Guarda Municipal de Vila Velha abordando o suspeito mas sem prendê-lo. O que acendeu ainda mais o sentimento de insegurança e indignação na comunidade.
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O advogado e presidente da Associação de Moradores de Itapuã, Valdenilson "Neném" Lima, afirma já ter protocolado representações no Ministério Público, na Defensoria Pública e na Secretaria de Direitos Humanos do Estado. Segundo ele, as autoridades já estão oficialmente cientes da gravidade do caso.
Mesmo assim, ele também explica que por que o indivíduo não foi preso. A razão, explica Lima, está no entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), que estabelece limites legais para a atuação policial em casos envolvendo pessoas em situação de rua.
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“Eles só podem ser detidos em flagrante. Como o caso dele envolve possíveis transtornos mentais, o encaminhamento depende da Defensoria Pública, do Ministério Público ou da Secretaria de Direitos Humanos”, detalha o advogado.
Ainda segundo Lima, o caso é tratado juridicamente como um problema de saúde pública, o que impõe que a abordagem e o acompanhamento sejam realizados por órgãos de assistência social. Policiais e guardas municipais, por sua vez, apenas podem intervir em casos de flagrante delito.
A expectativa agora é de que, com os ofícios e denúncias encaminhados, as autoridades competentes tomem medidas que garantam tanto o tratamento adequado ao morador quanto a segurança da população.
A orientação, enquanto o mesmo se encontra nas ruas, é que não o provoque, evitando qualquer reação adversa do mesmo.







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