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Trump ataca. O perigo não é a taxa, mas o desvio do nosso foco.

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Por Henrique Pereira.*


O foco deve continuar: justiça tributária, soberania, protagonismo popular e liderança global.


A esquerda acertou — e por isso incomoda.


Acertou porque pautou o debate. Colocou no centro da política nacional a disputa por justiça tributária. Passou da defensiva à ofensiva. Falou alto, claro, com coragem — em nome da maioria do povo brasileiro.


E o acerto não foi só no conteúdo. Foi no tom, na forma, na narrativa, na centralização e na repetição. A esquerda falou com os pobres e com a classe média. Mostrou quem paga muito e quem quase não paga nada. Escancarou a desigualdade no sistema tributário brasileiro — que tira dos de baixo para sustentar os de cima.




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Essa coragem incomoda. E incomoda muito.


Por isso, a reação veio. E veio pesada. Não veio só do Congresso. Veio da elite global. E agora, vem do próprio Trump.


Trump tenta atacar o Brasil, fazer ameaças, mandar carta, defender Bolsonaro. Mas o que ele quer, na prática, é substituir o debate.


Quer tirar o foco da justiça tributária. Quer tirar do centro o debate sobre quem deve pagar a conta. E tenta nos forçar a discutir se Bolsonaro está ou não injustiçado — como se isso fosse relevante para o Brasil de hoje.


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Mas nós não vamos cair nessa armadilha.


O maior erro que a esquerda pode cometer agora é reposicionar Bolsonaro no centro da pauta. Bolsonaro é carta fora do baralho. O Brasil precisa olhar pra frente, e a pauta é clara: justiça tributária.


Trump nos ataca porque está incomodado. E não é só pelo imposto. É por tudo o que Lula simboliza no cenário internacional



Lula é liderança global. Lula fala pelos pobres do mundo. Lula fala pelos países periféricos, pelos excluídos, pelos que sempre ficaram de fora da mesa do poder.


O protagonismo do Brasil no encontro do clima, nas articulações do BRICS, na defesa da soberania dos povos e da redistribuição de renda — tudo isso incomoda.


Lula representa o oposto de Trump.


Enquanto Trump governa para os bilionários e pela impiedosa concentração de riqueza, Lula governa pela inclusão. Enquanto Trump desmonta o combate à crise climática, Lula a enfrenta com coragem. Enquanto Trump representa os donos do mundo, Lula representa os que nunca tiveram voz.

Trump, defensor dos milionários, tenta intervir em um país soberano porque teme o exemplo. Teme que o Brasil mostre que há outro caminho. Um caminho em que os ricos pagam imposto. Em que o clima é prioridade. Em que os pobres são tratados com dignidade. Em que o Sul Global levanta a cabeça.


E é isso que está em jogo. E é isso que precisamos continuar dizendo.


Não caia nas provocações. Não responda com a pauta deles.

Responda com a nossa pauta, com o nosso povo, com a nossa justiça tributária.


Repita. Reforce. Reafirme.

Porque é assim que se vence a batalha das ideias.


O foco continua: justiça tributária, soberania, protagonismo popular e liderança global.

Porque o Brasil pode — e deve — ser farol para o mundo.


Um farol que ilumina outro caminho possível: com solidariedade, com inclusão, com justiça social e com respeito à soberania dos povos.


E que se espalhe pelo país o bordão que sintetiza essa luta:

Chega de tirar de quem tem menos para dar a quem tem mais!


*Por Henrique Pereira

Publicitário, diretor da Interlig Comunicação Sindical e Popular.




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