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Um cuidado que transforma vidas: atendimento domiciliar e a esperança na recuperação




No coração de uma casa simples, um momento se repete semana após semana: mãe e filho aguardam ansiosos a chegada da equipe de atendimento domiciliar. Para Guilherme, de apenas seis anos, esses profissionais são muito mais do que cuidadores; eles são um alicerce de esperança em sua jornada de recuperação.


Ele passou por uma gastrotomia no final do ano passado e, desde então, recebe atendimento especializado em casa. O início foi difícil, as visitas eram diárias, essenciais para o tratamento delicado que ele exigia. Agora, três vezes por semana, a equipe monitora sua evolução, garantindo que cada pequeno avanço seja comemorado.


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Mas essa história não é apenas sobre Guilherme. É também sobre sua mãe, Fátima, que enfrenta desafios além da imaginação. Cega, ela cuida sozinha do filho com microcefalia, paralisia cerebral e dificuldades alimentares. Quando soube da cirurgia, sentiu medo – como poderia lidar com essa nova fase? Foi então que o programa de assistência domiciliar se tornou sua maior rede de apoio.


“Eu fiquei muito aflita no começo, achava que não conseguiria cuidar dele sozinha”, relembra Fátima, com a voz embargada pela emoção. “Mas essas profissionais me deram suporte quando eu mais precisei. Foram minhas mãos, meus olhos, minha força.”

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E foi assim, com paciência e dedicação, que a equipe do programa não apenas prestou atendimento, mas também capacitou Fátima, ensinando-a a cuidar de Guilherme com segurança e confiança. Para a coordenadora Raquel Meneghel, esse trabalho vai além da medicina: é sobre empoderamento e amor.


“Nós treinamos e encorajamos a mãe de Guilherme para que ela pudesse realizar os cuidados de forma eficaz. Isso fez toda a diferença na recuperação dele”, afirma.

A iniciativa faz parte do Programa Estadual de Atenção Domiciliar, uma parceria entre o Governo do Espírito Santo e a Associação Evangélica Beneficente Espírito-Santense (AEBES). Hoje, seis equipes percorrem os lares de pacientes como Guilherme, levando cuidados que evitam longas internações, reduzem os riscos de infecção hospitalar e proporcionam uma recuperação mais acolhedora.





Fátima sabe que, em breve, o programa chegará ao fim para seu filho. Mas a gratidão e as memórias permanecerão para sempre. “Aqui somos só eu e ele. Eu já me acostumei com as visitas. Quando elas terminarem, sentirei falta desse apoio tão essencial”, confessa.


Essa é a força do cuidado. Essa é a transformação que acontece dentro de casa, no olhar de uma mãe que, mesmo em meio às adversidades, encontrou no atendimento domiciliar a esperança de dias melhores.



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