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Avós: celebração da sabedoria, amor e tradição familiar

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Por Marco Antonio da Silva.*


O dia 26 de julho é uma data especial no calendário: celebra-se o Dia dos Avós, uma homenagem que vai muito além do vínculo familiar. A data foi oficialmente escolhida pelo Papa Paulo VI, no século XX, por estar associada a Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e, portanto, avós de Jesus Cristo. Segundo a tradição cristã católica, o casal concebeu Maria milagrosamente, sendo posteriormente canonizado no século XVI pelo Papa Gregório VIII.


Mais do que uma simples celebração, o Dia dos Avós é uma oportunidade de reconhecer a importância dos laços intergeracionais e o papel fundamental que os avós exercem na formação da identidade e na preservação da história familiar. Eles são transmissores de afeto, valores e memórias, verdadeiros pilares na construção de vínculos que atravessam o tempo.


Avós: pontes entre passado e futuro

Os avós representam uma conexão viva com o passado, com sua sabedoria acumulada e histórias de vida que oferecem contexto e ensinamentos para as novas gerações. Ao compartilharem tradições, hábitos e experiências, mantêm vivas as raízes culturais e emocionais da família, colaborando para uma formação mais humana e empática dos netos.


Além disso, eles muitas vezes desempenham um papel ativo no cotidiano familiar, cuidando, orientando e acolhendo. Em muitos lares, os avós são figuras de referência, apoio e equilíbrio, especialmente em tempos de dificuldade ou crise.


Um papel social relevante


Comemorar o Dia dos Avós também é um ato de reconhecimento social. Em uma sociedade marcada pelo culto à juventude e pela aceleração do tempo, valorizar os idosos é reafirmar sua dignidade e papel essencial. Essa data serve como alerta para a necessidade de promover políticas públicas voltadas ao bem-estar da população idosa, garantindo acesso à saúde, lazer e inclusão digital, além do combate à violência e ao abandono.


Ao estimular a valorização dos avós, o dia 26 de julho também contribui para a construção de uma cultura de respeito e solidariedade, onde o envelhecimento é compreendido como uma fase rica em possibilidades e não como um fardo. É uma forma de combater o etarismo, promovendo a escuta e a convivência com quem tem muito a ensinar.



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Fortalecer os laços, cultivar a memória

Mais do que presentes ou homenagens pontuais, o verdadeiro sentido do Dia dos Avós está na presença e no diálogo. É tempo de ouvir suas histórias, aprender com suas experiências e reconhecer que o amor e o tempo que dedicam são heranças valiosas.


Em tempos de mudanças rápidas e vínculos muitas vezes frágeis, os avós nos ensinam a importância da paciência, do cuidado e da permanência. Celebrá-los é, também, celebrar a memória, a continuidade e a esperança de que é possível construir um mundo mais afetuoso e humano.


Que o 26 de julho seja, portanto, mais do que uma data simbólica. Que seja um convite à convivência, ao respeito e ao reconhecimento do inestimável valor dos avós em nossas vidas. Eles são, afinal, as raízes que sustentam os nossos ramos.


*Prof. Marco Antonio da Silva, mestre em Ciência das Religiões, Licenciado em Filosofia e Pedagogia. kantsophos@bol.com.br


Imagem Freepik



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