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Bandido pula muro de escola, furta e gera revolta. Advogado explica os direitos dos alunos.




O furto de uma bicicleta na EEEM Professor Agenor Roris, em Coqueiral de Itaparica, Vila Velha, levantou questionamentos sobre a segurança oferecida aos alunos. O caso ocorreu na manhã do dia 17 de março, quando um indivíduo invadiu a escola, pulou o muro e levou a bicicleta de um estudante.


A mãe do aluno expressou sua indignação com a situação. “Cadê a segurança que a escola deveria oferecer aos seus alunos? Fui até a escola pedir as imagens das câmeras, mas se recusaram a disponibilizá-las. Não chamaram a polícia nem tomaram qualquer atitude,” disse.


Ela ainda completa, “A escola tem vigilante mas, onde ele estava no momento do roubo? Porque se um vigilante não está dando conta, tá na hora de contratar outro, pois enquanto um faz a ronda o outro tem que ficar na portaria, que é onde se encontra a bicicletário. Da mesma forma que ele entrou para roubar a bicicleta pela manhã, poderia ter feito coisa pior”.


O próprio aluno, que descobriu o roubo ao final do horário escolar, também relatou a falta de assistência por parte da secretaria. “Falaram comigo na maior naturalidade, como se não fosse nada. Não chamaram a polícia nem nada. Só deixaram levar a bicicleta.” afirmou o estudante, ainda abalado pelo ocorrido. O aluno ainda destacou que outros casos de roubo de bicicletas já foram registrados.




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Questão recorrente


Conforme entrevistas realizadas, inclusive com professor da escola, este não foi o primeiro caso de furto na escola. "Esse não é o primeiro caso de furto na escola. No episódio mais recente, o vigilante viu o ladrão, tentou impedir, correu atrás, até se machucou. O invasor ficou observando até encontrar o momento ideal para agir, e a escola, com área extensa e segurança limitada, precisa reforçar a vigilância. Além disso, há relatos de furtos frequentes na região, incluindo em frente à escola particular e à academia que fica na mesma rua, evidenciando a necessidade de rondas policiais mais frequentes."



Responsabilidade e ações legais


De acordo com o advogado Flávio Fabiano, a escola, como instituição pública, é responsável pela segurança do patrimônio dos alunos.


“O Estado responde direta e objetivamente nesses casos. A falta de vigilância que gerou prejuízo aos alunos é clara. Eles podem entrar com ações reparatórias, apresentando a nota fiscal da bicicleta, inclusive no juizado especial” afirmou o advogado.


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Medidas urgentes


O caso evidencia a necessidade de maior investimento em segurança escolar, como a contratação de mais vigilantes e melhorias na fiscalização em áreas comuns. Além disso, reforça a importância do diálogo entre a escola e os responsáveis para implementar soluções que garantam a tranquilidade da comunidade escolar.


Enquanto isso, a família do aluno busca justiça para reaver seu prejuízo e evitar que novos casos de furto voltem a ocorrer. A sensação de insegurança permanece e reforça um alerta: zelar pelo patrimônio e pela segurança dos estudantes deve ser uma prioridade.






Outro lado


Nossa equipe entrou em contato com a Sedu, responsável pela EEEM Professor Agenor Roris, e também com a escola, mas até a publicação desta reportagem não tivemos retorno. O espaço segue aberto.



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