Polêmica | Pastor Fabiano acusa Arnaldinho: “Não me ensine a roubar!” Que devolve: "Lave a sua boca"
- Redação

- 15 de out.
- 2 min de leitura

A sessão da Câmara Municipal de Vila Velha desta segunda-feira (13) foi palco de um embate acalorado entre o prefeito Arnaldinho Borgo e o vereador Pastor Fabiano (PL). Durante apresentação de um projeto de valorização salarial para profissionais do magistério, o prefeito protagonizou um desabafo público contra o opositor, usando termos como “falastrão”, “mentiroso”, “medíocre” e “palhaço”.
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A troca de farpas se intensificou quando Fabiano, fora do microfone, gritou: “Não me ensine a roubar!”, provocando reação imediata de Arnaldinho: “Lave a sua boca pra falar de mim!” O prefeito acusou o vereador de tentar “puxar o Parlamento para baixo” e de usar a tribuna para “lacrar na internet”.
O clima esquentou ainda mais com referências à tornozeleira eletrônica usada por Fabiano, que foi preso por ordem do STF antes de se eleger vereador. Arnaldinho sugeriu que o dispositivo estaria “incomodando” o parlamentar, e afirmou que “esta Casa não foi feita pra palhaços”.
Fabiano tentou responder às acusações, mas teve o microfone cortado pelo presidente da Câmara, Maturano, após acusá-lo de ser submisso ao prefeito. Após intervenção, o vereador pôde concluir sua fala, reafirmando que Arnaldinho estaria tentando influenciar os demais parlamentares a cassar seu mandato.
Apesar da tensão, o projeto de valorização dos professores foi aprovado com voto favorável de Fabiano.
Desde maio, por decisão judicial, em ação movida pela Prefeitura de Vila Velha, o Pastor Fabiano está proibido de entrar em qualquer órgão, repartição ou equipamento público municipal em Vila Velha, sob o argumento de exercer seu papel de fiscalização, sem autorização prévia da Câmara Municipal. Em caso de descumprimento, terá de pagar multa de R$ 20 mil por episódio. A decisão, em caráter liminar, é da 1ª Vara da Fazenda Pública de Vila Velha. Presidente estadual do PL, o senador Magno Malta chegou a recorrer contra ele ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Confira mais informações na coluna de Vitor Vogas.






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