Servidores dão prazo para proposta de reestruturação sob risco de greve geral
- Redação
- há 2 dias
- 2 min de leitura

Servidores cobram definição de Casagrande e Álvaro Duboc (foto).
Após mais de mil servidores irem às ruas no último dia 27 de agosto, nesta quarta-feira (3) centenas de servidores públicos estaduais participaram, da Assembleia Geral Unificada (AGU) convocada pelo Sindipúblicos para discutir os próximos passos da Campanha Salarial e da proposta de reestruturação das carreiras. A mobilização ocorre em meio às negociações com o Governo do Estado e marca um novo momento de pressão política por respostas concretas.
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Durante a assembleia, a categoria definiu o dia 15 de setembro como prazo limite para o governo apresentar oficialmente sua proposta de reestruturação. Uma nova AGU foi agendada para o dia 17 de setembro, quando será avaliado o retorno do Executivo e deliberado sobre possíveis paralisações. A possibilidade de uma greve geral não foi descartada, caso não haja avanço nas tratativas.
A presidenta do Sindipúblicos, Renata Setúbal, celebrou o engajamento da categoria:“Estamos motivados! Nossa avaliação é que o ato foi vitorioso e resultou no avanço da tramitação da nossa proposta dentro do governo. O jogo está sendo jogado e vamos até o final na conquista dos nossos objetivos.”
As deliberações ocorrem após reunião realizada no dia 1º de setembro entre o Sindipúblicos e os secretários Marcelo Calmon (Seger) e José Maria de Abreu Júnior (Casa Civil). Na ocasião, citaram que o estudo de impacto feito pela Seger kde identificou que o pleito do Sindicato abrangeria 32 cargos e cerca de 3.700 servidores. No entanto, informaram em reunião que o governo ainda não tinha uma proposta a apresentar à categoria, demanda essa que seria do governador e secretário de Planejamento Álvaro Duboc.
Com isso, o Sindipúblicos reforçou, por meio de ofício, o pedido de reunião com o secretário Álvaro Duboc e com o governador, buscando garantir uma resposta efetiva à categoria.
Pleito
Segundo o Sindipúblicos, "a reestruturação das carreiras do executivo estadual tem um impacto financeiro mínimo para o governo, mas transformador para quem faz o Estado acontecer. O reajuste proposto no projeto de Reestruturação das Carreiras representaria apenas 1,1% de impacto na folha de pagamento do executivo."
O Sindicato ainda defende que "esse pequeno percentual pode significar a recuperação de até 30% das perdas salariais acumuladas, que já ultrapassam 50% nos últimos anos. Para os servidores, é mais do que um reajuste — é uma chance real de reconstruir sua vida financeira."
Governo
Buscamos o governo, sem retorno até o momento. A reportagem será atualizada quando o Estado responder nossa equipe.
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